Há poucos dias, a
prefeitura de São Paulo publicou uma mapa com as mortes por COVID-19 na cidade.
Apresentando apenas dados absolutos, o mapa passa a impressão de que as áreas
periféricas são as mais atingidas pela Pandemia. No entanto, ao utilizarmos os
mesmos dados e contabilizarmos a incidência de mortes a cada 100 mil
habitantes, temos outra lógica de espacialização. Com isso, algumas inferências
são possíveis:
1) O pior da doença ainda não chegou. Ela ainda está avançando sobre as áreas mais pobres da cidade.
2) Por isso, é fundamental executar medidas econômicas, em especial, o pagamento da renda cidadã, que deve ser muito superior àquela proposta no valor de R$600, que garanta o direito da população periférica ao isolamento.
3) Isolamento não é escolha individual. É política pública. Como tal, precisa de investimentos que garantam as condições de equidade para que todos e todas possam se proteger.
1) O pior da doença ainda não chegou. Ela ainda está avançando sobre as áreas mais pobres da cidade.
2) Por isso, é fundamental executar medidas econômicas, em especial, o pagamento da renda cidadã, que deve ser muito superior àquela proposta no valor de R$600, que garanta o direito da população periférica ao isolamento.
3) Isolamento não é escolha individual. É política pública. Como tal, precisa de investimentos que garantam as condições de equidade para que todos e todas possam se proteger.
Fonte: https://www.facebook.com/lemadidg/
em 16 abril de 2020
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